Foto:Reprodução/G1 Goiás. |
O inquérito que investiga o juiz afastado da Comarca de Silvânia Adenito Francisco Mariano Júnior, por suspeita de venda de sentenças, foi suspenso por determinação do ministro do STJ-Superior Tribunal de Justiça, Messod Azulay Neto.
Ao acatar argumento apresentado pela defesa do juiz, de que devido ao foro privilegiado, a abertura de inquérito exigia autorização do Órgão Especial e da Presidência do Tribunal de Justiça, o ministro concedeu a liminar que poderá também incidir sobre o pedido de processo administrativo disciplinar contra o magistrado e sobre seu afastamento por seis meses.
A suspensão do processo e o retorno do juiz ao cargo deverão ser solicitados pela assessoria jurídica da Associação dos Magistrados de Goiás, com base nesta liminar.
A assessoria jurídica da Associação dos Magistrados de Goiás, que atua na defesa do juiz, disse que vai solicitar a suspensão do processo e o retorno ao cargo, com base na liminar.
A Operação Dura lex sede ex (a lei é dura, mas é lei), foi deflagrada no início da manhã do dia, 13/08/2024, pela Polícia Civil do Estado de Goiás, através da Delegada do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco)/Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) do Ministério Público do Estado de Goiás; da corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), tendo sido cumpridos mandados de busca e apreensão e determinação de uso de tornozeleira eletrônica na residência do juiz no Setor Sul em Silvânia, e mandado de busca e apreensão na residência de dois assessores do juiz também no Setor Sul, em Silvânia, (assessores estes que foram exonerados pelo Tribunal de Justiça).
Com informações de O Popular e do arquivo do Blog Olhar Cidadão Silvaniense.
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