Os mandados foram cumpridos no bojo da Operação Valet, que investiga a suspeita da prática dos crimes de organização criminosa, peculato-desvio, corrupção ativa, corrupção passiva, crimes licitatórios, crimes contra a fé pública e lavagem de dinheiro.
A operação decorre da investigação de fraudes praticadas entre os anos de 2013 e 2016 por um grupo de políticos, funcionários públicos e empresários da região, após o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) ter verificado, em alguns contratos da Superintendência de Água e Esgoto (SAE) de Catalão, desfalques ao patrimônio público da ordem de R$ 6.814.738,28 (seis milhões, oitocentos e catorze mil, setecentos e trinta e oito reais e vinte e oito centavos). Os crimes ocorreram por meio do superdimensionamento e superfaturamento de contratos para admissão de pessoal terceirizado para a SAE.
Durante a operação, os policiais civis apreenderam aparelhos celulares, computadores, contratos da SAE com uma empresa, contratos licitatórios com indícios de fraude, entre outros documentos; além de duas armas de fogo, calibre 12, que ensejaram prisão flagrante em Ipameri contra um dos alvos da operação pelo crime de posse de arma de fogo.
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