A
Justiça de Goiás rejeitou a denúncia feita contra o
ex-comandante-geral dos Bombeiros, coronel Dewislon Adelino Mateus. Ele e outras seis pessoas foram denunciadas pelo
Ministério Público de Goiás (MP-GO) por supostamente operarem um esquema de venda de certificados de conformidade.
Na denúncia, o MP afirmou que foram identificados pagamentos de propina por parte de 145 comerciantes da
região da Rua 44 em
Goiânia. Muitos deles, de acordo com o órgão, foram obrigados a pagarem pelo certificado. Além de dinheiro em espécie, os militares também eram pagos com
viagens internacionais e construção de empreendimentos. Eles foram denunciados pelos crimes de
corrupção passiva, peculato, violação do dever funcional com o fim de lucro, dispensa ilegal de licitação, coação e lavagem de capitais.
Na decisão, o juiz Gustavo Assis Garciaafirmou que os autos apontam para a possível existência de ilícitos. Entretanto, ressalta que não há ligação entre os fatos com uma suposta organização criminosa.
“As peças de informação acostadas pelo Ministério Público não demonstram […] que as condutas imputados ao denunciado Cel. Dewilson Adelino Mateus decorram de sua efetiva participação em eventual organização criminosa”, pontou o magistrado.
“Para o MP, ajudar é crime”
Em entrevista para o Mais Goiás, o advogado de defesa de Dewislon, Leandro Silva, disse que, para o MP-GO, doação por parte de particulares para a corporação é crime.
“O MP começou a falar que as pessoas que faziam doação queriam em troca um certificado de conformidade. Esse trabalho de envolvimento da comunidade é comum. Até promotores realizam doações para corporações. Porque eles não foram denunciados?”, afirmou o advogado.
Leandro ressaltou também que a denúncia é fruto de uma disputa de poder dentro da corporação. “Os bombeiros denunciantes foram contemplados e beneficiados com essa denúncia. É uma briga política. A doação por parte de particulares para construção de obras nos quartéis sempre aconteceu. O que não pode é interpretar o espirito contributivo da população como crime. Para o MP, ajudar é crime”.
Relembre a denúncia contra alto escalão dos Bombeiros
“São dois coronéis, um tenente coronel, um major, um capitão e um subtenente. A operação continua, e eles podem responder pelos crimes de concussão, organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro”, explica.
O suposto esquema foi denunciado por comerciantes da Rua 44, em Goiânia. Segundo o promotor, os lojistas resolveram fazer a denúncia depois que militares dos Bombeiros alegaram que só emitiriam os certificados caso os comerciantes pagassem.
Fonte:Reprodução/Mais Goiás.
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