O corpo da jovem Larissa Rayane de Souza, de 19 anos, chegou, na tarde desta segunda-feira (11), a Anápolis, a 55 km de Goiânia, para ser velado e enterrado. Ela foi morta por atiradores que invadiram a casa onde ela estava em Coronel Sapucaia (MS), na fronteira com o Paraguai. A Polícia Civil da região investiga se o caso tem relação com tráfico de drogas.
Larissa foi morta no sábado (9). O ataque deixou ainda uma goiana grávida baleada, que ainda não foi identificada, um paraguaia morta e um paraguaio ferido.
Os parentes da jovem disseram que foram informados da morte dela por uma funerária de Coronel Sapucaia, por telefone, no domingo (10), quando negociaram o traslado do corpo.
A família da vítima preferiu não dar detalhes, mas informou que havia perdido contato com a jovem, sem precisar há quanto tempo. Abalada, uma parente, que não quis se identificar, disse que estão dependendo da mãe da vítima para determinar horários, mas o velório está previsto para ocorrer ainda nesta segunda-feira na Pax Primavera.
Ataque
De acordo com a polícia da região, seis suspeitos chegaram ao local em um carro escuro e entraram atirando. O dono da casa estava no banheiro e quando ouviu os disparos lá permaneceu e não foi atingido.
A corporação informou que além de Larissa uma paraguaia também morreu durante os disparos. Outra goiana, de 18 anos, que está grávida e ainda não foi identificada, foi baleada e está na UTI do Hospital Regional de Ponta Porã, também de acordo com a polícia.
As outras vítimas são dois paraguaios: uma mulher de 27 anos e um homem de 33. Ela morreu e ele foi atingido nas costas, recebeu atendimento médico e como estava foragido da Justiça paraguaia por homicídio doloso, foi entregue à Polícia Nacional do Paraguai.
Os policiais que investigam o caso suspeitam que as goianas eram “mulas” do tráfico de drogas, ou seja, estavam no local à espera de entorpecente que levariam para outros estados.
No imóvel a polícia apreendeu celulares e projéteis de pistola ponto 40, arma que no Brasil é de uso exclusivo de profissionais da segurança pública, de fuzil 556 e ainda de calibre 9 milímetros, que pode ser de pistola ou metralhadora.
(Do portal G1 Goiás)
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