O Blog Olhar Cidadão Silvaniense, publica neste domingo, 11/11/2018, imagem do Cemitério Municipal de Silvânia, data desconhecida.
Foto:Vicente de Paulo Gustavo Lobo. |
Relatos de Silvanienses mais antigos dão conta de que quando dos sepultamentos, era necessário alguém ir a frente do cortejo fúnebre, com uma vara, deitando o capim para que se pudesse chegar a necrópole (cemitério).
Outros relatos, dão conta de que naquela época, tatus cavavam buracos no interior do cemitério, com isto um alicerce base do muro que se vê na imagem, construído de pedras tapiocangas pretas com uma profundidade um pouco maior do que sete palmos (profundidade normal de uma cova na época, uma vez que o caixão era colocado diretamente na terra, salvo aqueles que devido as melhores condições financeiras, eram sepultados já nos túmulos similares às carneiras construídas com arcos de tijolos), desta forma, com alicerce e com o muro ficava praticamente impossível a entrada de tatus e outros animais no interior do cemitério.Nos últimos trinta anos, o cemitério foi ampliado por falta de espaço para novos sepultamentos por várias vezes.
Vale ressaltar, que naquela época, conforme a imagem retrata, acima do cemitério não existiam residências, apenas o Asilo São Vicente de Paulo, Instituto Auxiliadora, Ginásio Anchieta e o Aprendizado Marista (atual Padre Lancisio) edificados em Bonfim, gracas a Dom Emanuel (o Arcebispo da Instrução).
Atualmente, a responsabilidade de construção de um novo cemitério, como uma batata quente, é jogada de administração para administração.As condições atuais do Cemitério Municipal de Silvânia, não mais possibilitam ampliações.
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