O Tribunal do Júri da comarca de Cristalina condenou seis detentos da Unidade Prisional por terem cometido diversos crimes contra um companheiro de cela, que acabou indo a óbito. A sessão de julgamento foi presidida pelo juiz Carlos Arthur Ost Alencar, do Juizado Cível e Criminal.
Os crimes ocorreram em outubro de 2015 contra um homem preso em flagrante por estupro de vulnerável. Quando os companheiros de cela Andrey Pereira da Costa, Gelson Alves dos Santos, Marcondes José dos Santos, Reginaldo Almeida Silva, Tomaz Silva Mota ficaram sabendo do motivo da prisão do novo detento, eles começaram a agredi-lo de diversas formas, utilizando até um pedaço de madeira retirado de uma das camas da cela.
O novo detento também foi obrigado a beijar e praticar sexo oral em um outro indivíduo preso por delito contra a liberdade sexual. Os detentos chegaram a amarrar barbante no órgão genital da vítima para puxar e lesioná-lo. A vítima não suportou as agressões e foi a óbito.
Eduardo da Cunha Silva tentou apagar os vestígios do crime lavando o corpo com água, sabão e água sanitária para esconder qualquer evidência de homicídio.
O juiz então condenou pelos crimes de homicídio e estupro Andrey Pereira da Costa a 26 anos e 6 meses de reclusão; Gelson Alves dos Santos a 23 anos e 9 meses de reclusão; Marcondes José dos Santos, 20 anos e 3 meses de reclusão; Reginaldo Almeida Silva, 30 anos e 2 meses de reclusão e Tomaz Silva Mota, 22 anos e 6 meses de reclusão. Já Eduardo da Cunha Silva foi condenado a 1 ano e 8 meses de detenção pelo crime de fraude processual.
À exceção de Eduardo, a quem foi garantido o apelo em liberdade, mas não sendo liberado por estar preso por outros processos, os demais acusados iniciaram, de forma imediata, o cumprimento das penas. As informações são do Mais Goiás.
Fonte:Reprodução/Anápolis Notícias Urgentes.
0 comments:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.