Protético afirma que deu baixa no veículo, que estava na garagem da casa onde aeronave caiu. Acidente matou Sulivan Silvestre, o piloto e outras duas pessoas, em fevereiro de 1999.
Ele afirma que recebeu, há cinco anos, uma cobrança de R$ 12 mil em IPVA atrasado. No entanto, depois de muita dificuldade, conseguiu provar que o carro havia sido carbonizado no acidente, virou sucata e não era mais dele. Agora, em abril deste ano, está sendo cobrado em mais de R$ 1 mil, por supostos licenciamentos atrasados de 2013 a 2017.
“O que me estranha é o Detran falar que eu tenho que pagar, mesmo eu tendo dado baixa no mesmo mês ou no mês seguinte. Então, eu acho que eu não devo este valor. Eu liguei para o Detran, falei com algumas pessoas, só me disseram: ‘paga, que resolve’”.
“Foi um pesadelo, na época, e até hoje está aparecendo assombração deste pesadelo”, desabafou.
Em nota à TV Anhanguera, o Detran-GO informou que a cobrança está sendo feita porque não consta nenhum pedido de baixa do carro do protético no sistema do órgão. Disse ainda que a orientação, neste momento, é que ele dê entrada na baixa no departamento.
Carro ficou completamente destruído após acidente aéreo, em 1999, em Goiânia (Foto: TV Anhanguera/Reprodução) |
Acidente aéreo
O carro de Luismar pegou fogo por volta das 21h30 do dia 1º de fevereiro de 1999, quando um avião de pequeno porte se preparava para pousar no Aeroporto Santa Genoveva, que fica na mesma região onde ele a família morava, no Setor Goiânia 2.
O bimotor, um Embraer 120, conhecido como Sêneca, de prefixo PT-EQZ, tinha saído de Paracatu, em Minas Gerais, pousou em Brasília e, pouco tempo depois, decolou para Goiânia com o então presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Sulivan Silvestre, além do piloto e outras duas pessoas. Após a queda, a casa do protético começou a pegar fogo, e o incêndio foi combatido pelo Corpo de Bombeiros.
Protético afirma que já deu baixa em carro destruído, em Goiânia, Goiás (Foto: TV Anhanguera/Reprodução) |
Fonte:Reprodução/G1 Goiás.
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