Imagem:Reprodução/TV Anhanguera. |
Após intervenções, as equipes lograram êxito em tomar a unidade prisional por volta das 22 horas.
Até o momento, a fuga de um preso teria sido contabilizada.
A rebelião desta quinta-feira, no CEPAIGO, aconteceu três dias após a primeira que aconteceu no dia 1°, e que deixou nove presos mortos e outros quatorze feridos, tomando grandes proporções, sendo contabilizados incêndios, destruição de celas e outras construções.Entre os mortos alguns corpos foram queimados, outros decapitados.
A primeira rebelião tomou conta do noticiário nacional e a Ministra Cármen Lúcia, determinou que o Tribunal de Justiça de Goiás, realizasse uma vistoria no presídio, o que foi cumprido nesta quarta-feira, 03, por uma comissão composta por integrantes do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), do Ministério Público Estadual (MP-GO), da Defensoria Pública e da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás – Seção Goiás (OAB-GO), sendo que o parecer divulgado nesta quarta-feira, aponta uma série de irregularidades.
Uma inspeção realizada a três anos, pelo TJ-GO, alertava sobre situação precária de presídio, e que drogas e aparelhos celulares eram apreendidos com frequência no CEPAIGO, e que o local não possuía bloqueadores de sinal de celular.Outra inspeção realizada em novembro de 2017, apontou que parte dos problemas continua, como falhas estruturais e superlotação.
Informações do Jornal O Popular de 09/04/2017, um domingo, davam conta de que verbas federais para construção e reforma de presídios foram repassadas ao governo de Goiás, todavia, o governo estadual teria negligenciado cerca de 15 milhões de reais, de 2009 a 2015, o dinheiro foi devolvido a União, por falta de aplicação e apresentação de projetos, construção e reforma.
Após a rebelião do último dia 1° de janeiro, o governador de Goiás Marconi Perillo, pediu uma reunião com a ministra Cármen Lúcia, para discutir "ações de longo prazo".
A ministra deverá ir a Aparecida de Goiânia, na próxima semana.
Segundo publicação do UOL NOTÍCIAS, o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás, Ricardo Balestreli, confirmou que a rebelião que resultou em nove mortes em um presídio da região metropolitana de Goiânia, foi motivada pela disputa entre as facções criminosas PCC (Primeiro Comando da Capital) e o CV (Comando Vermelho).
Com informações e imagem de TV Anhanguera.
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