Raphaela Novinsky, de 16 anos, foi morta dentro de uma escola em Alexânia. Reprodução/Facebook. |
A comerciante Rosângela Cristina Afonso da Silva, 37, mãe da jovem Raphaela Noviski, 16 anos, morta na última segunda-feira (6), dentro da Escola Estadual 13 de Maio, em Alexânia, afirma que a cada dia que passa a dor fica pior.
Em entrevista ao site Mostra, Ela diz que não consegue comer direito e chora o tempo todo."A ficha vai caindo e vejo que nunca mais vou poder tá perto e abraçá-la. Eu não sei o que fazer", contou a mãe.
A adolescente foi assassinada por Misael Pereira, um jovem de 19.O acusado pulou o muro da instituição de ensino e usou um revólver calibre .32 para matar Raphaela. Misael não era aluno do colégio e teve dificuldade para achar a vítima.Saiu perguntando para os outros estudantes e, quando a encontrou, disparou contra a menina.
Misael está preso na unidade prisional de Alexânia.Mas a Justiça determinou a transferência dele para Cadeia Pública de Valparaíso por questão de segurança.
"Fiquei sabendo que o pessoal dos Direitos Humanos foi na cadeia para ver a integridade do preso, porque ele estava com olho roxo.Cadê os Direitos Humanos para parar minha família?", questiona a mãe de Raphaela.
Raphaela morava em Alexânia, a 120 km de Goiânia, com os pais de Rosângela.A menina cuidava da avó cadeirante.Na entrevista, feita por telefone, Rosângela disse que a filha nunca tinha reclamado de alguma forma de assédio do rapaz e que a vez que estiveram mais perto foi no aniversário de 15 anos da menina, em julho do ano passado.
A mãe da menina mora com marido e a filha menor, de 13 anos, em Vicente Pires. "Eles também estão muito abalados.A irmã era apaixonada por Raphaela.Quem não amava aquela menina?".
Divulgação/TJGO. |
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