A fisioterapeuta foi encontrada morta na manhã de domingo (9). Segundo as investigações, ela estava no quarto da residência, onde morava com o namorado há cerca de dois meses, com uma marca de tiro na cabeça. O engenheiro agrônomo passou a ser procurado pela polícia, mas só se apresentou na sexta-feira (14). Como tinha um mandado de prisão em aberto, ele foi preso.
O engenheiro afirmou ainda que, durante a confusão, outro disparo foi realizado e atingiu sua cabeça de raspão. Em seguida, alegado que estava "desesperado", pegou sua caminhonete e fugiu para uma propriedade pertencente a ele, próximo da cidade.
Um dos quatro advogados que acompanharam Diego, Luiz Inácio Medeiros afirmou ao G1, neste domingo, que o suspeito quer colaborar e permanecerá à disposição da Justiça.
"Entendemos que devemos esperar que a polícia conclua a sua investigação, com a chegada dos laudos e reconstituição do que aconteceu. O Diego não quer que a gente peça o relaxamento da prisão e isso atrapalhe os trabalhos da polícia. Ele quer colaborar", afirmou.
Diego segue detido na Unidade Prisional de Vianópolis. Ele deve responder por homicídio e, se for condenado, pode pegar uma pena que varia entre 12 e 30 anos.
Ao contrário do que várias testemunhas relataram, o suspeito disse à polícia que o casal não tinha uma relação conturbada. "Ele afirmou que o namoro era bom, sem muitas brigas e que os dois pretendiam ainda ter um filho", destacou.
Costa pontuou que o motivo da briga que culminou com o homicídio foi uma discussão sobre um relacionamento anterior dele. O suspeito ainda é casado, no papel, com outra mulher.
Sobre os registros de oito armas encontradas na residência, Diego alegou que as armas estão guardadas em outro local e serão entregues à polícia. Já em relação ao fato do aparelho de gravação das câmeras de segurança da casa ter sumido, ele alegou que o mesmo apresentou problemas há cerca de duas semanas e que o técnico ainda não havia feito a reposição.
Carta
Cerca de duas semanas antes do crime, Diego escreveu uma carta para a namorada. No texto, o homem pede desculpas à jovem, diz que a ama e afirma: "Não te mereço e deixei tudo acabar".
Testemunhas relatataram que os casal tinha um relacionamento complicado. A mãe de Caillane chegou a afirmar à polícia que, no dia do crime, almoçou com a filha e ela relatou a intenção de terminar o relacionamento.
Amigos da vítima também reforçam a tese. Um publicitário, que não quis se identificar, afirmou que o namorado era muito ciumento. "Eles estavam juntos há seis meses e morando juntos há dois. Eu nunca gostei dele porque ela se afastou muito da gente depois que se conheceram. Na última quinta-feira (6), ela me disse que estava triste e que queria terminar", afirmou.
Outra amiga, que também pediu sigilo sobre a identidade, também relata situação semelhante. "A gente se encontrava muito quando ela ainda era solteira. Mas depois que ela começou a namorar, nunca mais. O pessoal falava que ele era agressivo e ciumento", revelou.
domingo, 16 de outubro de 2016
Casa em que fisioterapeuta foi morta é pichada com pedidos de 'justiça'.
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