Presos 8 suspeitos de fazer gerente de banco refém e roubar R$ 600 mil.

Família de vítima também foi mantida sob poder dos criminoso em casa. Além de grupo detido, dois estão foragidos; R$ 519 mil foram recuperados.

04/09/2016 11h40 - Atualizado em 04/09/2016 12h34

Sílvio Túlio, em Do G1 GO

Grande parte do dinheiro roubado pelo grupo foi recuperado pela polícia (Foto: Divulgação/PM)

Um grupo foi preso suspeito de fazer o gerente de um banco refém e obrigá-lo a sacar R$ 600 mil na agência onde ele trabalhava, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Enquanto ele retirava o dinheiro, a família dele também era mantida sob poder dos criminosos em casa. Segundo a Polícia Civil, oito pessoas foram detidas pelo crime e outras duas estão foragidas. Com eles, a polícia conseguiu recuperar R$ 519 mil.

O crime aconteceu na última quinta-feira (1). “Eles levaram o gerente ao banco e restringiram a liberdade da família dele até que o valor fosse sacado”, disse ao G1 o delegado Cleiton Lobo Araújo, responsável pelas investigações.

As prisões ocorreram no sábado (3) em várias cidades do estado. Inicialmente, a polícia localizou um carro que estava sendo usado por quatro dos criminosos. Ele não obedeceu a ordem de parada ao passar em um bloqueio na BR-153, em Uruaçu, região norte de Goiás.

Os suspeitos abandonaram o carro e fugiram a pé por uma mata. Porém, dentro do veículo havia uma mala com R$ 419 mil em dinheiro, que foi apreendida.

Horas mais tarde, a Polícia Militar conseguiu prender dois dos suspeitos - um casal - e outros duas pessoas, que segundo as investigações, auxiliaram na fuga deles e agora também serão indiciadas pelo crime. O flagrante é realizado na Delegacia Regional de Anápolis. Os outros dois ocupantes do veículo seguem foragidos.

Paralelamente, a PM também deteve outros quatro homens que teriam envolvimento no crime, sendo três em Caldas Novas, no sul do estado, e um em Senador Canedo, Região Metropolitana de Goiânia. Com eles, foram recuperados R$ 100 mil.

Eles irão responder pelos crimes de extorsão mediante restrição de liberdade e associação criminosa. Se condenados, podem pegar até 22 anos de prisão.

Fonte: Reprodução/G1goias