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Na solenidade o Comandante da 47°CIPM, de Silvânia, Capitão Paz, será agraciado no Grau Comendador, com a Medalha de Ordem do Mérito Tiradentes, maior condecoração concedida pela Polícia Militar do Estado de Goiás, com a finalidade de homenagear autoridades civis e militares pelos relevantes e notáveis serviços prestados a Corporação.
No próximo dia 30/07, acontece apresentação da Banda Sinfônica, às 18 horas, no Parque Flamboyant, no Jardim Goiás, em Goiânia.
Abaixo, uma homenagem ao Capitão Paz e a todos os Políciais Militares do Estado de Goiás, sejam eles homens ou mulheres, com um artigo irretocável da Juíza de Direito *Betina Meinhard Ronchetti*, que coloca em seus devidos lugares os atores Policiais e criminosos.
Afinal, *quem é a vítima?*
Diz a Juiza:
Debater violência urbana pressupõe alguns princípios inegociáveis, como o Estado não ser condescendente com o crime, pois isso é uma questão de humanidade para se poder viver em comunidade.
O criminoso sabe que, ao ser flagrado, *DEVE se submeter à autoridade do Estado*, ou seja, deve se entregar.
Os Policiais, todos eles, *representam essa autoridade estatal*, portanto, ao flagrar o indivíduo na prática de crime, este DEVE (ou deveria) se entregar.
O que se tem visto, porém, é que o criminoso quer ganhar sempre, premido pelas regras capitalistas que o norteiam.
Parênteses: o criminoso é o maior capitalista que se conhece. Muito mais perverso.
O criminoso oprime os cidadãos da comunidade onde mora, oprime os presos mais vulneráveis no sistema carcerário (que o Estado não domina), oprime os indivíduos-policiais (fragilizados pelos salários parcelados por um Estado falido), oprime a própria instituição-Polícia (desconstruída por discursos maldosos que pregam que ela é “contra o cidadão”), oprime todos os Poderes Constituídos e coloca-se vítima da sociedade. Oprime a mim e a você, pois com o discurso vitimista nos faz confundir as coisas, ao nos fazer não saber mais quem é vítima e quem é criminoso, ou quem é o lobo de quem.
Por isso que só o juiz pode, em cada caso e diante de provas concretas, definir a situação particular de cada um.
O criminoso, como categoria, não é oprimido, mas *opressor*, e os Policiais, como categoria, não são opressores, mas, *protetores da comunidade*.
A quem serve plantar na população desconfiança e hostilidade contra as autoridades, contra os policiais de uma maneira geral, se não aos criminosos? (Aliás, unicamente aos criminosos!).
Não importa nessa análise se há ou não maus policiais, pois todos sabemos que há. Aliás, em todas as profissões há maus. Há maus em “tudo”. Nas instituições os maus devem ser punidos na medida de seus erros.
Haverá quem diga que há o “bom” criminoso. Mesmo ele, no entanto, vai estar praticando crimes, portanto, à margem da Lei. Para fácil entendimento, ele sempre será mau.
Só isso basta para diferenciar, como “categoria” crime e Polícia. Não são “instituições” comparáveis. *Portanto, é tremenda inversão de valores vender a ideia de Polícia contra cidadão*, pois isso só engrandece e valoriza o crime.
*Nenhuma instituição do ESTADO foi criada para ser “contra” o cidadão*, muito ao contrário.
Assim, em um flagrante de crime (como casos recentes em que houve confronto armado), *injusto focar o debate na conduta do Policial sem questionar a conduta do criminoso*, a quem, *flagrado*, cabia de imediato se entregar e evitar qualquer confronto, *pois é ele quem está fora da lei*. Isso é Inegociável.
Vale acrescentar:
Recentemente um repórter fez seu desabafo. Dizia ele que a única barreira entre os cidadãos de bem e os marginais está se acabando (os Policiais). Ao fim destes homens, não haverá limites para criminalidade e ficaremos todos à mercê das barbaridades e da “lei dos mais fortes”.
O repórter ressaltou também que sabe que existem maus policiais, mas, *a maioria esmagadora são de Bons Policiais*, em contraponto, entre os bandidos - só existem os maus.
Finalizou dizendo que prefere estar na rua cercado de policiais a estar cercado de bandidos jogado à própria sorte.
A sociedade e a imprensa brasileiras têm que perceber e valorizar os homens que ainda têm coragem e determinação, que arriscam a própria vida em prol de uma sociedade que, induzida ao erro, vem hostilizando quem as protege.
Até quando?
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