A máscara em formato de rosto de uma idosa usada
pelo preso Clodoaldo Antônio Felipe, de 44 anos, para escapar do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia no domingo (25) pode custar até R$ 5 mil. A reportagem do POPULAR encontrou o disfarce semelhante ao do preso que variam de R$ 2 a R$ 5 mil em alguns sites de vendas importados. O que chama atenção é a perfeição das máscaras de silicones ao imitar o rosto humano.
A Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) está investigando como o detento conseguiu o material.
O delegado responsável pelo caso, Diogo Rincon, do 1º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia, informou que a tentativa de fuga chamou a atenção. “Eu nunca vi um caso desses. É surpreendente essa ação, a ideia do detento, apesar de não ser difícil encontrar esse tipo de máscara na internet”, disse ao G1/Goiás. Segundo ele, o próximo passo das investigações é ouvir o preso e os servidores do presídio. As pessoas que estão cadastradas para visitar o interno também terão que prestar depoimentos.
Repercussão
Sites de grande repercussão nacional deram destaque para o caso inusitado. O Sensacionalista, um blog de humor, comparou a tentativa de fuga com o caso da senhora que fugiu da reportagem ao ser questionada sobre funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa de Goiás.
O post no Facebook com o título “Preso capturado com máscara em GO tentou se disfarçar de funcionária fantasma para fugir correndo” teve aproximadamente 7,5 mil curtidas, 670 compartilhamentos e mais de 220 comentários.
Entenda o caso
Um preso tentou fugir vestido de mulher da Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na tarde de ontem. Clodoaldo Antônio Felipe, de 44 anos, aproveitou o horário de saída das pessoas que visitam os presos na penitenciária e se misturou junto à multidão vestido como uma idosa. Além das roupas características e uma peruca, ele ainda utilizou na tentativa uma máscara de silicone que continha, inclusive, marcas de expressões faciais como rugas.
A intenção só foi frustrada porque os agentes penitenciários desconfiaram do jeito de andar da “senhora”. “Dava para enganar. Mas apenas o andar não condizia com o de uma mulher idosa”, relatou o agente penitenciário Giordanni Basílio Cardoso. Quando o agente desconfiou e tentou abordar o rapaz, ele começou a correr e foi detido em seguida. A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) vai abrir sindicância para averiguar como a fantasia chegou ao preso.
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