Silvânia já foi manchete nacional e internacional, de forma triste e vergonhosa por estar entre as cidades Goianas, que mais abasteciam o tráfico internacional de mulheres, tendo como objetivo a exploração sexual, como consequência a prostituição em outros países, sobretudo a Suíça.
As últimas notícias sobre o assunto, remetem ao ano de 2012, com pessoas da cidade fazendo parte de quadrilhas e acumulando bens adquiridos com o crime, porém, informações dariam conta de que mulheres Silvanienses ainda estariam sendo assediadas, inclusive, jovens em escolas, com idade de 18 anos, ou prestes a completar.
Esse tipo de crime é investigado pela Polícia Federal.
Caso seja assediada ou saiba de alguém que sofreu ou sofre esse tipo de assédio, denuncie, através do
Disque 100.
Estamos na Semana Nacional de Mobilização, em referência ao
Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, 30 de julho, ações estão sendo realizadas em vários pontos do país.
Abaixo, matéria do G1.com.br, de 2013, sobre o assunto, a nível nacional:
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Ligue 180 teve aumento de 1.547% nas denúncias de tráfico de mulheres
São 263 casos no 1º semestre deste ano e 17 no mesmo período de 2012. Para ministra, denúncias cresceram porque mídia passou a divulgar mais.
07/10/2013 15h45 - Atualizado em
07/10/2013 17h00
O número de denúncias de tráfico de mulheres feitas para o Ligue 180 - central de atendimento à mulher do governo federal - aumentou 1.547% no primeiro semestre de 2013 em comparação com o mesmo período do ano passado. O dado faz parte de um balanço das ligações recebidas pela central divulgado nesta segunda-feira (7) pela ministra da Secretaria de Política para Mulheres, Eleonora Menicucci.
O Ligue 180 funciona desde 2006 como um canal em que a população pode denunciar casos de violência cometida contra a mulher e pedir informações. Segundo a secretaria, desde então o serviço já realizou 3.364.633 atendimentos. Os relatos de violência recebidos pela central são repassados para investigação da polícia.
De janeiro a junho deste ano, a central registrou 263 denúncias de tráfico de mulheres, sendo 173 casos de tráfico internacional e 90 dentro do Brasil. Em 34% das denúncias, foi relatado que havia risco de morte da vítima. No primeiro semestre do ano passado, foram 17 casos de denúncia de tráfico.
Segundo a ministra, esse aumento se deve principalmente a uma maior veiculação pela mídia dos casos de tráfico de mulheres. Menicucci citou a divulgação de notícias sobre o desbaratamento de duas quadrilhas na Espanha, uma em junho de 2012, em Ibiza, e a outra em janeiro de 2013, em Salamanca.
“A mídia veiculou bastante o desbaratamento das duas quadrilhas na Espanha pela Polícia Federal e isso ajudou a muitas pessoas ligarem no Ligue 180 e fazerem denúncias”, afirmou a ministra.
Das 90 denúncias de tráfico interno, 64 relatavam exploração sexual, 25 eram sobre exploração de trabalho e uma foi sobre adoção irregular. Em relação ao tráfico internacional, 129 casos foram referentes à exploração sexual, 42 à exploração do trabalho e dois para a remoção de órgãos, segundo a secretaria.
Total de ligações
De janeiro a junho de 2013, de acordo com o balanço divulgado nesta segunda, foram realizados 306.210 atendimentos. As ligações partiram de 56% dos 5.566 municípios do país.
“Esse levantamento revela que o Ligue 180 é um serviço conhecido por boa parte da sociedade brasileira, ao ponto de as vítimas ou pessoas próximas a elas, em pequenas e grandes cidades, saberem onde encontrar ajuda”, afirmou Menicucci.
Dessas ligações, 111.037 (36,3%) foram relacionados a solicitações de informação sobre leis. 59.901 (19,6%) foram demandas direcionadas para a rede de atendimento à mulher para serviços públicos de segurança pública, saúde e Justiça. Os relatos de violência corresponderem a 37.582 (12,3%) das ligações. Os tipos de violência registrados são: física, psicológica, moral, patrimonial, sexual, cárcere privado e tráfico de pessoas.
Denúncias de violência
O tipo de violência mais denunciado é a física, que corresponde a 20.760 (55,2%) das ocorrências. Em seguida aparecem a violência psicológica, com 11.073 (29,5%) relatos; a moral, com 3.840 (10,2%); a sexual, com 646 (1,7%) e a patrimonial, 696 (1,9%). Foram registrado ainda 304 cárceres privados e 263 casos de tráfico de pessoas.
Ainda segundo o levantamento da secretaria, em 83,8% dos relatos de violência o agressor era companheiro, cônjuge, namorado ou ex-companheiro da vítima.
Quase 60% das mulheres agredidas tinham entre 20 e 39 anos, 62% não dependiam financeiramente do agressor e 82,7% eram mães."
Fonte/Reprodução: G1.com.br
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